Quem não é de sair muito à noite para baladas acaba recorrendo aos sites de encontro para conhecer pessoas, e de preferência achar alguém especial. Mas será que as páginas funcionam mesmo ou são pura perda de tempo (e dinheiro)? Confira no artigo de hoje!
Embora muita gente ainda torça o nariz para o namoro on-line, milhões utilizam as páginas de encontro todos os dias. Apesar dos preconceitos e críticas, os chamados cupidos virtuais movimentam bilhões de dólares no mundo inteiro.
Não é à toa que o assunto é alvo, inclusive, de estudos científicos. Sim, existem pesquisadores empenhados em descobrir se a “nova” forma de encontrar a outra metade da laranja é capaz mesmo de substituir Santo Antônio, também conhecido como santo casamenteiro, ou se os críticos estão certos.
Os cientistas do amor tentam há anos saber se o relacionamento que começa online influencia negativa ou positivamente o futuro do casal; se os sites de encontro de fato aproximam pessoas que têm grande possibilidade de dar certo offline.
Com um detalhe interessante que faz parte do marketing dos websites de namoros: muitos dos (felizes) proprietários dos cupidos digitais alegam possuir um “algoritmo de equivalência romântica”. Isto é, um mecanismo com supostos poderes de acertar em cheio na escolha da cara-metade.
Seria uma espécie de fórmula exclusiva que proporcionaria a total compatibilidade entre os pretendentes. Que faz a pessoa receber mensagens do tipo: “Fulano tem um perfil 95% compatível com o seu.”
É uma série de cálculos, um seguido do outro, que o computador faz para verificar um índice com precisão. Tudo a partir de respostas que os candidatos deixam ao fazer a inscrição no site de encontros.
Mas até agora tudo indica que a matemática do amor não é tão simples como parece. E que ela deixa de lado dados importantes da disciplina conhecida como “ciência do relacionamento”.
Resumindo, seria mais ou menos assim: os algoritmos pretendem prever a compatibilidade romântica em longo prazo a partir de características dos dois parceiros antes do encontro.
Porém, os dados iniciais não servem para avaliar fortes indicadores de uma relação bem-sucedida: a capacidade do casal de passar por momentos de estresse e o modo de interação dos parceiros.
O fato é que não existem indícios convincentes de que os algoritmos funcionem realmente. O conselho dos estudiosos, após revisão sistemática das informações, é que você aí, que aposta nos sites de encontro, esteja ciente das deficiências destas páginas. Em outras palavras, não espere perfeição nos resultados.
E mais: aproveitar as ferramentas que a tecnologia oferece para aumentar as chances de encontrar o par ideal é ok. O que não é aconselhável é tratar a busca como se estivesse fazendo uma compra de um produto, navegando entre inúmeros perfis de potenciais candidatos – e ficando só nisso…
É preciso não perder de vista o contato face a face, que revela a presença ou não da “química romântica”, fundamental para que o encontro tenha probabilidade de sucesso.
De qualquer forma, ninguém duvida da praticidade que é fazer um cadastro e esperar que o computador indique quem poderá combinar melhor com cada interessado em encontrar um namorado ou ir além.
E mesmo que o algoritmo erre, que aponte alguém com poucas chances, não deixa de ser uma oportunidade de encontrar um parceiro verdadeiro, não é mesmo? Vai que…
Assim como nos encontros ditos naturais, se você não sair, nem que seja para começar, virtualmente, como poderá ser acertado (a) pela flecha do cupido? Seja como for, precisamos fazer a nossa parte, concorda? O resto, só testando para saber.
Agora, se você está disposto a ficar no plano gratuito ou a pagar pelo serviço premium dos sites de encontro, aí já é outra história… Boa sorte, e até breve!