Há quem pense que é mito essa história de mulher gozar pela vagina. Mas será que é? E se não for, existe diferença entre orgasmo clitoriano e orgasmo vaginal? Vamos descobrir se existe mesmo essa diferença na sexualidade feminina!
Orgasmo vaginal existe, dizem os estudos. E mais: que ele e o clitoriano são acontecimentos completamente distintos, inclusive na região do cérebro que ativam ao ocorrerem. Uma revelação que pode fazer entender talvez as principais alterações psicológicas encontradas no sexo feminino.
Os pesquisadores divergem sobre os processos que abrangem o gozo via clitóris e vagina. Porém, em eles admitem que a vagina é sensível. Este é um dos diversos mitos que envolvem a sexualidade da mulher.
Esse conceito começou a ser discutido depois que Alfred Kinsey, sexólogo, propôs que depois de um estímulo causado por um simples fio de algodão friccionado nas paredes vaginais não causava reação nas mulheres.
Contudo, o mesmo estudo mostrou que a reação mudou quando essa fricção foi aplicada com certa pressão. Logo, mais de 90% das mulheres reagiram ao incentivo. Ficou claro, então, que foi cometido um equívoco na primeira informação, levando a acreditar que a vagina e o colo do útero não trazem sensação alguma.
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Revelando os segredos do orgasmo feminino
Uma justificativa do ginecologista francês Odile Buisson diz que a parede da frente da vagina é unida às porções internas do clitóris. Por causa disso, seria quase impossível estimular a vagina sem participação do clitóris.
Raciocinando assim, podemos entender que o orgasmo vaginal seria um clitoriano, mas com outro nome. Certo, mas ainda temos outros pontos de vista.
No momento da masturbação, por exemplo, segundo uma pesquisa feita na Universidade Rutgers é sugerido que ocorrem dois orgasmos distintos, baseado no escaneamento dos cérebros das mulheres que participaram do estudo utilizando a chamada ressonância magnética funcional.
O levantamento mostrou que regiões cerebrais sensoriais eram acionadas quando havia estimulação sexual.
Entendendo que a vagina precisa do estímulo clitoriano para reagir sexualmente, ambos, necessariamente, deveriam ativar o mesmo local no córtex. Mas não foi bem isso que aconteceu.
Com uma sobreposição bem discreta, as partes do cérebro que representavam a estimulação do clitóris, da vagina e da parte cervical estão localizadas bem perto umas das outras.
A opinião das mulheres é essencial para entender melhor e, muitas afirmam que orgasmo clitoriano e orgasmo vaginal parecem de fato diferentes.
Já outras mulheres têm sensação de prazer em outras variações, relatando o ápice do estímulo em situações como usar a imaginação ou fazer exercício físico.
Há um dado interessante que apresenta a possibilidade de mulheres com lesão na medula terem orgasmo com excitação, um problema que prejudica toda a comunicação entre o clitóris e o cérebro.
Qual a diferença entre orgasmo na vagina e no clitóris
Uma das pioneiras no conceito do afamado (e controverso) ‘ponto G’, Beverly Whipple, acredita que o cérebro é o responsável pelas sensações que levam ao orgasmo a partir de estímulo de variadas regiões do corpo ou de imagens.
Um lembrete: o tal ponto seria uma parte da parede frontal da vagina capaz de ser muito sensível às provocações sexuais, e uma das chaves do grande mistério envolto do orgasmo feminino.
O que não faltam são estudos e pesquisas na tentativa de entender o que leva a mulher ao orgasmo, entre outros pontos da sexualidade feminina.
O fato é que muitas mulheres ainda não sentiram o prazer extremo.
Algumas mulheres ficam acanhadas com a simples ideia de se masturbar e obter prazer sem o parceiro.
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Mas dar prazer a si mesma pode ser mais fácil e mais saudável do que você pensa…
E você, o que acha? Qual a diferença entre esses dois tipos de orgasmo?
Até logo!