Para você que já escutou falar de sadomasoquismo, torna-se meio caminho andado para saber o que significa a sigla BDSM. Essa sigla representa diversas práticas e expressões eróticas.
Recebendo o nome de acrônimo, ou seja, palavra composta pelas primeiras letras ou sílabas de uma expressão, para um grupo de padrões de comportamento sexual chamado de “Dominação, Submissão, Bondage, Disciplina, Sadismo e Masoquismo”.
Esta sigla central, na verdade, resume os subgrupos: Dominação e Submissão (DS); Bondage e Disciplina (BD); Sadismo e Masoquismo ou Sadomasoquismo (SM).
O termo BDSM, nem de longe tem a ver com o tradicional ‘papai e mamãe’, concorda? Para quem não sabe o que é isso exatamente, com certeza já desconfia. E, ao aderir às tais formas de praticar, a pessoa leva junto uma subcultura, algo que vai além de fazer sexo com apetrechos mais apimentados.
Esse gênero, se é que posso chamar assim, inclui atividades próprias de relacionamento, com direito a incluir coisas que não fazem parte totalmente do BDSM. Sem falar nas roupas e costumes distintos.
A variedade do BDSM é gigantesca, tornando dificílimo listar todas as possibilidades de práticas e fantasias que existem em um só post – algumas delas são bem estranhas para a maioria das pessoas. Segue alguns exemplos:
- Age Play – aqui o “vassalo” atua como uma criança ou bebê. Existe um grupo chamado de ‘bebês adultos’ no qual o submisso tem que usar fraldas e ser depilado.
A ideia é gerar a sensação de humilhação e vulnerabilidade, partindo do argumento de que a criança foi malcomportada e precisa ser punida.
- Chuva dourada – ato de urinar no parceiro submisso, podendo proporcionar prazer tanto para quem faz xixi quanto para quem recebe o xixi.
- Castidade – técnica BDSM na qual o subordinado é privado do contato sexual ou erótico. Existem cintos – tanto para as mulheres quanto para os homens – que impedem que isso aconteça.
Outra forma é apenas ordenar que o submisso não tenha contato genital com qualquer coisa. A abstinência pode demorar algumas horas ou até meses.
- Cock and Ball Torture, ou ‘tortura do pênis e escroto’ (CBT) – consiste em práticas através de prendedores, chicotes, gel que arde, entre outros recursos com a função de ocasionar desconforto intenso ou dor no pênis.
- Face-sitting – o dominador (ou dominadora) senta no rosto do outro, forçando-o a estimular oralmente sua vagina ou anus.
- Medical Play – prática que simula uma consulta ou procedimento médico. O “paciente” (o submisso) fica indefeso aos vários ‘exames’ do “médico”(dominador). Entre eles, estimuladores elétricos, sondas e outros métodos bastante invasivos.
- Pet Play – é quando um dos parceiros se comporta como um bicho de estimação (geralmente gato ou cão). As brincadeiras contam com vários utensílios como pratinhos, coleiras ou brinquedos.
- Urethral Play – é associado à penetração por sondas uretrais. É capaz de gerar forte dor, mas também pode causar excitação extrema.
Será que fetiche é coisa de gente louca?
Para entender o BDSM, saiba que a imagem de pessoas ‘doentes’ e ‘taradas’ por sexo com roupas de látex, não representa os praticantes. Pelo menos é o que dizem os defensores da ‘modalidade’.
Os ‘jogadores’ tratam-se de pessoas ‘normais’; gente que trabalha, estuda, namora ou é casada, e das mais diversas profissões.
Outro argumento para tentar persuadir, atrair adeptos ou, simplesmente, fazer com o que o BDSM seja visto de outra maneira é o seguinte: em nossas vidas sexuais, quase todos nós já utilizamos elementos dele.
Existem alguns exemplos como vendar o parceiro e amarrar seus braços na cama, beliscar os mamilos, puxões de cabelo, tapas no bumbum, chamar o outro de ‘cachorro’ ou ‘vadia’, mordidas, arranhões nas costas, etc. Todos aqui são formas de praticar BDSM. O que muda é a intensidade.
E você, já tentou fazer o BDSM ou algo semelhante?
Até breve!
Veja mais: 3 ERROS TERRÍVEIS Que a Maior Parte dos Homens Comete e Que Levam a Ejaculação Precoce.