Gravidez na Adolescência: veja os riscos e precauções

A adolescência é uma época repleta de mudanças externas e internas. Um período em que a mente o corpo passam por transformações significantes para o desenvolvimento do adulto.

Idealize, então, uma gravidez durante um período tão complicado e, às vezes, confuso, nos quais os hormônios estão a todo vapor. Gestação na adolescência tem alguns riscos. Dentre eles são:

  • Eclampsia e pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia ocorre quando a gestante, depois a 20ª semana, apresenta pressão arterial além de 140/90 mmHg, e também outras complicações como proteína na urina e edema em excesso.

Pré-eclâmpsia recebe esse nome, pois essa condição aumenta os riscos de uma eclâmpsia, uma forma de convulsão que ocorre na gravidez e pode ser letal para o bebê e também para a mãe.

  • Nascimento prematuro do recém-nascido;
  • Peso abaixo ou subnutrição do bebê;

Uma jovem na puberdade com menos de 45Kg apresenta uma maior chance de dar à luz a um bebê menor que o recomendado para o período gestacional.

  • Complicações no parto, levando até mesmo a uma cesária;
  • Infecção vaginal ou urinária;
  • Depressão pós-parto e de rejeição ao bebê têm suas probabilidades aumentadas;
  • Para adolescentes obesas, o risco de diabetes e hipertensão arterial sobem no período da gestação;
  • Já uma jovem com altura menor que 1,60m tem maior chance de ter um quadril pequeno, aumentando a probabilidade de um trabalho de parto prematuro.

Esse fato também contribui para o nascimento de bebês muito pequenos, devido ao atraso de desenvolvimento intrauterino;

  • Risco de anemia;
  • Emoção descontrolada;

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Além das implicações para a saúde corporal da mãe e do bebê, a gravidez na adolescência provoca conflitos internos, estimulados pela insegurança nas finanças, as dificuldades e responsabilidades em dar educação à criança.

Muitas garotas-mães ainda têm que conviver com a ausência de apoio psicológico e material do pai da criança.

Por todos esses pretextos, os jovens, em especial as adolescentes futuras mamães, carecem de atenção, suporte e cuidado de seus familiares.

Entretanto o ideal mesmo é fazer a prevenção de uma gravidez indesejada durante a puberdade. Veja como:

  • Usar camisinha em todas as relações sexuais, incluindo a primeira;
  • Se consultar com o ginecologista (no caso das garotas) antes de começar o contato íntimo com o companheiro;
  • Fazer a consulta com o urologista (meninos) para que ele possa dar a informação de como usar de maneira correta os métodos contraceptivos;
  • Ambos devem ir ao profissional médico também para ter conhecimento de como evitar as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), e dirimir dúvidas acerca da sexualidade;
  • Dialogar com os seus pais ou adultos que você confie sobre gestação, como ela acontece e formas de evitá-la;
  • Lembre-se que só pode haver gravidez se o sêmen chegar ao útero no período fértil da mulher, geralmente 14 dias antes dela menstruar.
  • Saiba que a técnica 100% segura de prevenir uma gestação não existe, seja precoce ou não. A única forma totalmente segura é não ter relações sexuais;
  • Camisinha deve ser trocada após cada ejaculação;
  • Pílulas anticoncepcionais somente funcionam se administradas da forma correta, sob orientação do ginecologista;
  • Espermicida tem que ser colocado na vagina antes da relação e sempre acompanho do uso da camisinha;
  • Diafragma é outro método de prevenção que deve ser somente usado com orientação médica;
  • Coito interrompido (tirar o pênis da vagina antes de ejacular) não é uma maneira eficaz de evitar a gestação;

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  • Tabelinha é muito ineficaz como maneira de prevenir a gravidez, ou melhor, ela trabalha bem para quem almeja engravidar;
  • A camisinha é um dos métodos anticoncepcionais melhores, porque somente ela evita a gravidez e, ao mesmo tempo, dar proteção contra doenças como AIDS, hepatite e sífilis, por exemplo. E melhor: ela é ofertada de graça nos postos do SUS;
  • A pílula do dia seguinte é um recurso emergencial, que apenas deve ser tomado quando tiver rompimento da camisinha ou em caso de estrupo. Além de causar desregulação dos hormônios da mulher, ela pode não fazer efeito se ingerida após 72h do ato sexual.

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Ficar gestante em plena adolescência é arriscado tanto para a mãe quanto para seu fruto. A estrutura corporal da menina ainda não está completamente formada para receber um bebê. Além disso, o sistema emotivo fica muito estremecido. Faça a prevenção!

Até logo com mais dicas!