FIO-TERRA NO AMADO: FAZER OU NÃO FAZER? EIS A QUESTÃO…

Hoje vou começar o nosso papo com algumas palavras do jornalista e escritor Xico Sá que, em sua crônica intitulada “O fio-terra dela me faz mais homem”, disse “ah, esses moços, pobres moços, ai se soubessem o que sentimos num caprichado fio-terra das nossas namoradas e mulheres eternas, como é algo assim como uma viagem de Gulliver, vixeeee!”.

O fato é que esse assunto ainda é tabu entre muitos homens.

Também conhecido como massagem da próstata, no caso dos homens, o fio-terra é um método no qual o dedo ou um estimulador é introduzido no ânus durante o ato sexual.

Podem rolar da seguinte forma: quando o homem penetra seu pênis na vagina da mulher, que está de quatro à sua frente e introduz um dedo – ou mais – no ânus da; ou quando durante a relação a mulher enfia o dedo no ânus do namorado.

O contrário do que muita gente pensa, essa prática não é exclusiva dos homossexuais. Qualquer um, mulher ou homem, pode fazer e receber o tal fio-terra, independente de sua orientação sexual.

O nome fio-terra faz referência às tomadas que têm um pino no meio (que lembra o dedo do meio). Ela garante o bom funcionamento dos dispositivos, além de elevar a segurança contra choques e panes, em eletricidade.

Na vida a dois, o fio-terra é fonte de prazer e “conexão” erótica extra para quem resolve esquecer o preconceito.

Inovar não é obrigatório, nem todo casal é adepto à prática, assim como nem todos os equipamentos elétricos precisam de um fio-terra.

No entanto, quem já experimentou a modalidade pode garantir que vale a pena. O ato não coloca em questão a masculinidade de ninguém e, a área, antes só para uso fisiológico, passar a ser um tempero a mais na relação.

Fio-terra no amado: sim ou não?

Sobre o assunto há de tudo um pouco: homens que não gostam (ou dizem não gostar); mulheres sem saber como pedir ao parceiro para introduzir o dedo no ânus dele; outras que não têm vontade de praticar a modalidade, etc.

O grande questionamento que assombra a mulherada é: como tratar sobre esse assunto com o boy? É melhor falar antes ou deixar para o momento e, na hora, testar a reação dele? Hum… que dúvida, hein?! O fato é que é preciso ter sintonia, cumplicidade e intimidade entre o casal.

Tocar nessa região ainda gera muito polêmica entre muitos homens, em qualquer faixa etária. Há uma insegurança relacionada ao tema, receio de acharem que é coisa de gay.

Os médicos são conhecedores dessa resistência masculina (até os mais velhos) referente ao assunto. O toque retal é um exame importante para prevenção do câncer de próstata, mas ainda assim existe uma oposição ao realizá-lo.

Se você tem desejo de fazer fio-terra no seu boy, a dica é falar com ele numa boa, dizer que é apenas uma carícia a mais que quer proporcionar.

Tudo na vida é a escolha que fazemos. Pode ser que ele aceite e que seja tudo maravilhoso, ou pode ser que ele não tope, que não tenha o menor interesse.

Há casos em que os homens resistem, mas no ápice do sexo eles se deixam embalar pelo ritmo e terminam experimentando o fio-terra. No entanto, não é possível garantir que eles repetirão a dose.

Já outros rapazes, acreditem, costumam surpreender suas namoradas e pedir que elas enfiem o dedo delas no ânus deles. E pasmem, eles vão direto ao ponto: pega a mão da amada e pedem que introduza o dedo nele.

E aí? O que ponderar? Será que é bom pensar nesse momento? Fio-terra é um sinal de que ele pode ter gostos desconhecidos? Ou será que ele pode fazer o que quiser? Por que o homem não pode aproveitar, se tem mulher que gosta?

São muitas perguntas, não é verdade? E será que depois disso ele vai pedir coisas mais “exóticas”? Ou trocará mudará sua opção sexual? E ainda: será que tem que ser muito corajoso para propor isso?

Fio-terra no amado: seja qual for sua escolha, tenha paciência – e vá com jeito. Na conversa ou no ato.

Boa sorte e até logo!